60 - UMA LÁGRIMA NO MUNDO DE HOJE!




Por elevada que seja a experiência espiritual , a pessoa não é arrancada do seu terreno humano, da sua situação concreta. Uma das notas de autenticidade dessa experiência é precisamente o enraizamento na situação concreta da pessoa e o seu progresso! 

O místico é a TESTEMUNHA DA PLENITUDE dessa LUZ maravilhosa e libertadora que está por detrás da obscuridade.
Hoje em dia as formas tradicionais de exprimir a relação com Deus estão em profunda crise...tal como no tempo de Teresa...

Na verdade, por mais que se diga que Deus está em Crise, a crise é do homem que perdeu a sua profunda identidade! Deus é Deus...permanece na Sua altura máxima de novidade e Amor. Personalidade Fabulosa,  Fonte Viva da Vida, da Inteligência e do Amor...o «FAZEDOR» de toda a Criação!

O que acontece é que hoje em dia criaram-se novas "religiões", mas. religiões sem "DEUS" que parecem tornar naturalmente impossível a Relação com Deus, SUBSTITUINDO-O. Podemos dizer que é uma idolatria  que  não é criada pela religiosidade, como aconteceu na história da humanidade, mas radicada do próprio homem.

Centrado nele próprio o homem ocupa o lugar de Deus, afogando em si mesmo a sua própria carência existencial. Que terrivel é isto! Que cegueira se padece!

Hoje a fé vive num mundo secularizado que presume ser ATEU, que é bonito ser-se ateu...As grandes figuras da política, da arte, do Cinema ...para eles é algo importante apresentarem-se como «ateus» ou «agnósticos», porque de contrário não serã «aceites», «reconhecidos». 

Nesse mundo secularizado as genuinas expressões da fé e da verdadeira mística são obrigadas a calar...As realidades mais profundas do ser humano são abafadas pela sede do «estado do bem-estar» que nos põe de lado e fora  da realidade profunda da felicidade autêntica. Percebe-se cada vez mais a cultura da intranscendência! Chegou-se a um ponto de ter como bom o individualismo e o narcisismo tornou-se uma "virtude" a praticar, havendo um fechamento à interioridade onde se dá a verdadeira relação com Deus.

Fala-se já da 3ª morte de Deus ...Deus não pode morrer, mas entendamos! A 1ª...foi no Calvário...a 2ª com as duas guerras mundiais e o genocídeo...e agora a 3ª com a injustiça à escala mundial com as suas novas formas de escravidão... e surge aquela tremenda pergunta:
                                                  
                                                       ONDE ESTÁ O TEU DEUS?

59 - É ISTO A FELICIDADE?

 As pessoas não têm nem encontram tempo suficiente para pensar ou fazer silencio, para meditar e orar e no entanto é fácil caírem na presunção de acreditar que estão cada vez melhor, que progridem, quase como se o mundanismo fosse capaz de substituir o Céu que levamos dentro de nós. 
Somos como soldados em defender a própria escravidão....é isto a felicidade?

É espantoso como as pessoas vivem mesmo oprimidas  pela convicção de que o dinheiro e o poder dão essa felicidade.

Uma noticia da televisão dizia: «O país mais feliz do mundo é a Dinamarca», contudo, apesar de terem o poder de fazer tudo...o grau de infidelidade matrimonial chega aos 75% ...e a percentagem de suicídios é a mais elevada....é isto a FELICIDADE apregoada?

Por muito que queiramos esquecer a interioridade do ser humano, antes ou depois, esta acaba por se revelar, para cairmos na conta da maravilhosa riqueza que nos habita!

A chave da nossa felicidade, não apenas como medicina paleativa, mas como PROCESSO QUE ESTÁ NA NOSSA MÃO : "Ponho diante de ti a Vida e a Felicidade...!»  só depende de nós, não de Deus. Porque da parte de Deus já está tudo garantido!

O Senhor colabora, dá oportunidades de relação a Sua Palavra não volta atrás. A Sua Palavra é AGIR. Não depende nada mais do que de mim querer viver esta felicidade que nos propõe!

58 - O MUNDO MODERNO É LIVRE?


«Olhai - insiste Teresa - que importa muito que entendais esta verdade: Que o Senhor está dentro de nós e que ali estamos com ELE!»

A vida é como uma ponte de corda...com os variados ventos ela oscila...e dá-nos vertigem...ou então como uma dança que, de muito rodar ficamos «sem norte»...
A vertigem da vida que redopia sem cessar em busca da felicidade efémera, é tão grande, que os nossos olhos interiores amortecem para o essencial da verdadeira felicidade íntima que cada um de nós possui latente em si mesmo.
"Recolher-se" é uma necessidade imperiosa no mundo actual E Teresa nos oferece uma oportunidade significativa, e contudo o mundo nos dispersa, nos exterioriza, nos debilita na nossa própria ausencia de nós mesmos. O que deveria ser uma oportunidade de crescimento, com o desiquilibrio no seu âmago...oprime a liberdade interior que é a porta da Felicidade profunda.

Podemos dizer que o homem moderno tem grandes oportunidades para a ausencia, a distracção, a fuga ao essencial. Aborrece-o prestar atenção e manter-se em vigilante alerta na obscuridade de quem olha a Deus na obscuridade da fé e na interioridade de nós mesmos.

Metermo-nos dentro da nossa interioridade! repara que isto é algo tão simples e tão perto de cada um de nós ... mas é um problema agudo para o mundo moderno que se diz «livre»! É o mundo com as suas escravidões ...

57- SER AMAD@!


QUEM NÃO NECESSITA SER AMADO?
Para os que tratam a Deus COM AFETO, desde o inicio do seu projecto espiritual, a chamada «Noite passiva do sentido» passará quase inadvertidamente. É claro que este modo de se relacionar com O AMIGO que Teresa ensina - porque ela mesma o fazia -  é simplicíssimo porque lhe foi proposto e ensinado, como já foi dito, pelo mesmo Deus. Tudo o que sai da Mão de Deus tem a marca da pura simplicidade e da eficácia.

A própria Palavra de Deus carecerá de sentido «para mim» até que consiga por-me em verdadeiro contacto com O ABSOLUTO dentro de mim!. 

É o sentido fundante do coração unificado e aderido a Deus. Sentido que toca as raízes do ser...este, sim! é o verdadeiro sentido e a verdadeira eficácia de Deus.

Teresa diz-nos que o Senhor CHAMA A TODOS SEM EXCEPÇÃO a esta Amizade com ELE , a este como que «casamento» com Deus...espantados? é deste «casamento» que Teresa trata e fala com verdadeira paixão!

Não vemos quantos desvios o ser humano sofre por causa dos afectos? a necessidade de ser amado e de senti-lo, realmente, muitas vezes prega-nos partidas dolorosas! Tudo «morre»...só o Amor incondicional de Deus prevalece aconteça o que acontecer! Ele é a Fonte do nosso equilíbrio...não façamos ilusões!

Quanto mais a pessoa reconhece a sua sã dependência de Deus, mais Deus a favorece de uma forma cada vez mais total.  Os favores de Deus são de tal forma bons, maravilhosos e  preenchem o coração humano que ela exclama: 

«Ó vós que começastes a ter oração e que tendes verdadeira fé: que bens podereis procurar ainda nesta vida, que se possam comparar com o menor destes
        
Sentir-se amad@ por Deus..é a melhor coisa que nos pode acontecer nesta vida...oh! se soubessemos a FELICIDADE DE OURO que nos espera na Sua companhia!

56- CONQUISTOU A MENTE E FRACASSOU O CORAÇÃO




Este homem - Govinda , o asceta errante - que peregrinou para fora e para dentro de si mesmo,  sabia, no mais fundo de si  que, havendo CONQUISTADO A SUA MENTE, tinha fracassado em relação ao coração. 

Deu-se conta de que durante todos os anos se tinha dedicado ao desenvolvimento da sua mente, do seu pensamento, a cultivar o EGO mas que o seu coração se tinha secado como um ribeiro em Verão... 

Não nos aconteça a nós o mesmo, tornando-nos pessoas «frias» afectivamente, quase indiferentes ao afecto dos outros e ao afecto de Deus. O pensamento, a mente tem o seu próprio poder, mas não é tudo...não é DEUS -  Fonte dessa capacidade!

Teresa ao re-descobrir o coração acontece o «milagre».

Diz ela no livro da sua Vida: "Não sabia o que era rezar com satisfação até que o Senhor me mostrou este caminho!" da relação de Amizade afectuosa, de entrar dentro da alma.

Redescobriu-se para encontrar verdadeiramente Deus! O elemento afectivo é indispensável no Caminho de Teresa. O trato de Amizade com o Senhor que ela nos propõe, sem o afecto... não é trato nem amizade!

55- RE-DESCOBRIR O CORAÇÃO


 


Teresa teve a oportunidade de "re-descobrir" o Coração num momento e numa época cultural e espiritual em que predominava a reflexão, o pensamento, isto é a "cabeça" sobre o coração. 

Numa cultura predominantemente assim, ao não poder orar com a "cabeça", buscou então o "coração". 


O caminho de Teresa é, pois,  o caminho da CORDIOLIDADE,  i.e. do carinho, do afecto, da amizade e familiaridade....com o Senhor e começou a "regressar" à sua própria morada.  

Ah! - dizeis - isso são os sentimentos entre nós, mas Deus....tão longe, tão diferente.... 

ESTAIS REDONDAMENTE ENGANADOS! Jesus Cristo é revelação humana da Pessoa de Deus! Ele é um Homem, um ser humano como tu e como eu...extraordinariamente ternurento e amigo! O que acontece é que ELE só se mostra a quem quer e como quer... Temos de convencernos que nem todos somos verdadeiramente AMIGOS d'Ele! Existe em nós muita actividade do EGO que maltrata a capacidade para a experiência de Deus....

Mas a partir da experiência de Teresa resulta-nos mais fácil voltarmos a casa e aprender essa magnífica referência de assumirmos modos simples e profundos de amar e de tratar de Amizade com ELE, desde a «morada interior» que é a interioridade do coração onde  nos aguarda.

Dizia Govinda, o asceta errante: "O anseio de Infinito me cega. Acaso existe uma cova mais fructífera do que a do próprio coração?»

Esta AMIZADE COM DEUS não fica estagnada em Deus...nós próprios somos os primeiros a ser favorecidos nas relações fraternas, no amor de uns pelos outros...


54- A PRESENÇA COMPLETA AO ÚNICO AMOR


A verdadeira oração de Recolhimento, como proposta de Teresa...oração que lhe foi «ensinada» e indicada pelo próprio Senhor...é precisamente isto: chegar a possuir-se de tal forma que a própria presença seja completa ao Único Amor...

Quer queiremos quer não...na eternidade O Senhor será o Único e fundamental Amor de todos os seus amigos reunidos junto d'Ele! 

Ser casado ou solteiro...nada tira a esta centralidade de Deus na tua vida...antes a enriquece de tal maneira que  os variados estados de vida são meios privilegiados para chegar a essa centralidade...um alimenta o outro!

Por isso é tão importante que os afectos estejam em equilibrio...e nunca fazer das situações ou das pessoas o nosso único horizonte apoiando-nos neles como se fossem a nossa inabalável segurança afectiva e existencial.  

Viver assim é viver num grande engano, numa sedutora mentira que mais cedo ou mais tarde nos sairia muito caro!

Dizia Teresa: «Livremo-nos destas boas intenções que nos saem muito caras!».

Aos poucos...mergulhar na presença de Deus nesta oração de recolhimento, é grande ajuda para nos assenhorearmos da nossa própria vida, dependendo de Deus somente, naquilo que só d'Ele pode depender: a nossa felicidade...a liberdade interior...a centralidade no essencial...

53 - QUEM NÃO ENCONTRA O SEU "EU" NÃO PODERÁ SER "ELE PRÓPRIO"


 Não tenhamos receio... a resposta de Deus é maravilhosa! Procuremos, com coragem, fazer  a aprendizagem da própria pobreza.

Quando sabemos e aceitamos - na paz - que temos defeitos e incapacidades, que não podemos grande coisa na mudança de nós mesmos, então o coração é recuperado para a mudança necessária.

Vejamos:

1. Quem não encontra o seu «eu» não poderá ser «ele próprio»

2. Para alguém dar-se é necessário possuir-se.

3. Para se relacionar é preciso a auto-presença.

4. A experiência afectuosa do trato de Amizade com Deus, nasce da profundidade da ATENÇÃO PLENA
 
5. O silencio INTERIOR é o «lugar» do nascimento da palavra na relação afectuosa quer com Deus quer com os outros. Por isso, um "amigo de Deus" nestas condições, usa a palavra correctamente com os irmãos e de igual modo é usada em relação a Deus!

É indispensável esta própria aceitação. Só nela teremos capacidade para experimentar o amadurecimento psicológico, humano e espiritual...a fé amadurece admiravelmente, condição básica para a revelação de Deus.

52 - A CHAVE DA INTERIORIDADE



A chave da interioridade está em perder os medos...

medos de quê? 

- Da própria pobreza!

A pessoa recolhe-se quando não foge da sua pobreza!

Na verdade é preciso apresentar-se diante de Deus o mais 

     *Desinstalado possível ! 
     *Sem modos nem maneiras estudadas!
     *Sem os próprios recursos que não servem de meio adequado para a união com Deus!
     *Sem defesas.

Diz João da Cruz que uma das grandes claves de dispersão, de ansiedade e de falta de recolhimento, é não querer perder o protagonismo do seu próprio processo e projecto espiritual!

Submergidos na relação com Deus, deixemo-nos modelar por essas relações de Amor que se podem experimentar gozosas ou reduzidas à impotencia, como já falámos algures.

É um caminho a percorrer...um amor a crescer!

A doçura no trato, a amizade fraterna...o acolhimento da fragilidade do outro  são frutos da interioridade  como Amizade afectuosa com o Senhor!

51 - NÃO GOSTA DE REGRESSAR!

O homem e a mulher de hoje, vivemos apanhados pela exterioridade. A cultura moderna, como já vimos, é uma cultura da ausência de nós mesmos em nós. Resulta difícil seguir o conselho dos Padres do Deserto: «VIVERE SECUM». 
É um grande desafio para o mundo de hoje, pois Deus encontra-se verdadeiramente ali "dentro", onde o homem não está. 


Dizemos mais: ali onde o homem não gosta de regressar, porque lhe custa fadiga, esforço, solidão e sacrifício! 

As ventosas da sensibilidade são de tal forma opressoras, que lhe é quase impossível não fazer caso delas!

O revolucionário quer mudar o mundo...e o místico começa a mudar-se a si mesmo!

Esta é a grande diferença.

O Místico, ao começar esta mudança em si mesmo, vai encontrar o TESOURO MARAVILHOSO da presença pessoal de Deus dentro de si.

Porque é que resulta tão dificultosa o recolhimento em Deus, precisamente naqueles que nos dizemos «os Amigos de Deus»? Na verdade muitas vezes a pastoral e a pastoral da oração em particular encontra um grande obstáculo na irrefreável tendência para um «sair de si», numa actividade que muitas vezes é alienante e "desinteriorizante"  tornando muito dificil a serenidade interior e o «regressar» à sua casa como já foi visto anteriormente numa das postagens.

50 -O TEMPO É CURTO E PARA ALGUNS CURTÍSSIMO!

O tempo para podermos regressar à «nossa própria casa» de uma forma permanente não demora apenas uns minutos ou uns dias....

Diz Teresa que o tempo é curto e para alguns curtíssimo...porquê? porque pode acontecer que quando a pessoa se decida a fazê-lo...já não tenha tempo porque o Senhor o veio buscar!...

Apesar da relação com Deus ser afectiva, exige um ambiente e umas condições que não nascem assim espontaneamente... não é um «amor á primeira vista», pelo menos da nossa parte...

Até desde um puro humanismo psicológico, alguém caíu na conta de que, "grande parte do sofrimento que padece muita gente, pode ser atribuído - e não em pequena medida -  ao facto de que vivemos exilados da nossa própria terra natal, i.e. do mundo interior" (A.Maslow)

Aplicado à Oração, a dificuldade reside em não saber-se recolher... i.e. entrar dentro de si! Conseguido isto, consegue-se tudo, pois o Recolhimento - trato afetivo com ELE -  é o Segredo da Oração.

E àqueles que, ao fechar os olhos para se recolherem, sentem a vertigem do vazio sem sentido, Teresa adverte:  «NÃO NOS IMAGINEMOS OCOS, VAZIOS, POR DENTRO!» (C.P. 28,10).

Se, à 1ª vista esta Oração de Recolhimento parece não ser para todos, é só pela dificuldade que muitos têm em «entrarem dentro de si mesmos». Mas este caminho é oferecido a todos, se bem que se exige determinadas condições para poder percorrê-lo!

49 - A CULTURA DA AUSÊNCIA!

Santa Teresa escreve, a seu modo, sobre aquilo que poderíamos denominar a «CULTURA DA AUSÊNCIA» de Deus... a Cultura da distracção de Deus.

Refere-o com a imagem de um belíssimo castelo em cujo centro vive Deus, mas a pessoa humana vive distraída dessa realidade, desse tesouro que possui dentro de si mesma.

Está fora do castelo, da sua própria "casa",  não tendo, por isso, a percepção da profundidade interior que a habita e que só será apreendida com um «voltar a si mesma», recuperando-se como «espaço interior». Isto implica estar fora da verdadeira experiência de Deus que vive nesse castelo perdido, nessa interioridade ainda não recuperada!

A sua própria beleza a ofusca, perdendo a direção ao essencial!

A pessoa tem de «entrar». É imprescindível, mesmo que haja dificuldade.Tem de voltar a prestar atenção à propria interioridade, definida, num primeiro momento com «voltar em si». Deixar de estar derramada no exterior, distraída, ausente de si mesma...

48- NO MEIO DA AGITAÇÃO...



Como dissemos, Teresa também esteve neste dilema e desabafa ela:
«Oh Valha-me Deus, como me espanta a dureza da minha alma, apesar de ter tido tantas ajudas de Deus! Faz-me andar temerosa ao ver o pouco que eu podia e quão atada me via para não me determinar a dar-me de todo a Deus!...eu me admiro agora como podia viver ...» (V. 9,8)

Isto aconteceu há anos...no tempo dela, mas em relação a nós é a mesma coisa!.

Se a luta contra a imaginação e a exteriorização era uma das causas - e segue sendo! -  agora juntam-se-lhe outros:

- O ativismo que mata a capacidade de oração e a possibilidade de contemplação, precisamente pelo excesso de actividade. Uma actividade boa em si mesma...mas o excesso mata a capacidade de relação e interioridade na intimidade com Deus!

Disse João Paulo II «Para encontrar-se com o Mistério, exige-se paciência, purificação interior, silêncio, espera!».

É imprescindível vivermos atentos que é o contrário ao que estamos habituados. Infelizmente a ausência e a distracção é praticamente o nosso estado habitual...

No meio da agitação extrema...como poderá a serenidade brotar? ...